quarta-feira, 23 de julho de 2008

Cala-te alma


Diante de tanta tristeza

Sensível perde a beleza

O brilho, a cor

Ronda noites sem fim

Procura pedaços de mim

Olhos vagam o horizonte

Confundem-se com gotas que embaçam

A visão do corpo docente,

Alma, triste alma

Cala-te em nervos terrenos

Dissolve cálice em veneno

De vasta solidão do ser

Vaga entre ruelas escuras

Como se fosse tua

Palha deixada em um canto

Alma triste, solitária alma...

O medo detona a razão,

Com mãos nuas busca

O nada, do nada em vão

Cala-te alma o segredo

Deixa-te o ser sem perdão

Com olhos banhado em lágrimas

Alma se perde na escuridão

Cala-te alma...cala-te!


Texto com som:http://www.lindamulher.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=1094744Cláudia Aparecida Franco de Oliveira Recreio dos Bandeirantes Rio de Janeiro 00:01hs

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