domingo, 7 de setembro de 2008

Coração sangrado


Consagro meu coração alado

Chamo de sem cuidado

Almeja tanta felicidade

Esquece que pode ser roubado

Por alguém que não tem nenhum pudor

Detonando assim um precioso amor

Criado aqui dentro com tanto carinho

Feito com esmero e jeitinho de carinhar

Mas esse coração sem juízo

Sai por aí indeciso a procura de outro bem

Depara com ladrão afoito

E sem nenhum jeito

Pisa maltrata põe defeito

Dilacera o coração de amor

Sofre este então calado

Com lágrimas de sangue jogado

Definha derroga circunstância

E cai diante de ruas estreitas

E morre sem chance de ser aceito

Por alguém que como ele, só queria ter o amor-perfeito


Cláudia Aparecida Franco de Oliveira

Recreio dos Bandeirantes

Rio de janeiro

10 De setembro de 2008

13 Horas 54 min.

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