domingo, 25 de maio de 2008

Gotas de suor


Laços em meu laços

Mãos que revelam

Sonhos que animam

As gotas que exalam

Sol, céu e mar

Onda que brotam desejos

De ser, ver e estar

Armas de amor e paixão

Noites em vão de prazer

Beijos tornam-se açoites

Filhos de um vasto querer

Somos momentos de gloria

Alinha-se estrelas no céu

Fome, e somos movidos de vida

Vida de uma mar azul

Castiga indefeso ser

Como céu, o desejo

Noites e noites de prazer


Cláudia Aparecida Franco de Oliveira

Rio de Janeiro

24 de Maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

Estranha Loucura


Magnata do ser

Assim se faz

Como barco flutuando Longe se vai

Ah!...se eu fosse terrafogo e ar

Seria também liberta do medo de buscar
Seria eu, a consciência do ser?

Seria eu, a realeza do mar?

Não importa o que sou!?

Só sei que tenho muito a falar

Ser ignorante do prazer

Deixa teu povo viver
Sai fora de teu famigerado pedestal

Esqueces que és um ser normal

De surto em surto você faz sua lei

Fala, libera, e destroi teus suditos

Você desacertado Ser!

Impõe tua regra de poder

Ser...desesperado Ser!

Pensa, no mal que estás à causar
São teus filhos, que estão à sofrer

Destruidor dos Sete Mares

Pensa no que esta à fazer!

O que já fez não tem volta

Conseguiu tirar o poder

Não importa, longe , mas perto estou

Daqueles que deixei por amor

Amor com amor, se paga!

Você, pena!

Deste pra ti nada restou

Agora segue teu rumo

Deixa filhos de Deusa em paz

Procura corroer tua ira

Do mundo o que te resta

Só Deus é o Senhor!


Cláudia Aparecida Franco de Oliveira

Rio de Janeiro

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Despertar da manhã


No despertar da manhã

Um pensamento manifestastar a seu lado

Seria uma festa

No sonho de criança

Que brinda sorridente

Olhos de menina

Coração acariciado

Por um cavaleiro solitário

Que encontrei do outro lado

Esperanças de ser feliz

Sorri o jovem

Ao olhar diante da tela

Alegria em si

Ouço o mar raivoso

Manifesta a vontade

De sair em seu encontro olhar o horizonte

Pensar que você mora do outro lado

E no sonho de menina

Imaginar teu sorriso

E caminhar com você ao meu lado...


Cláudia Aparecida Franco de Oliveira

Rio de Janeiro

Até sempre


E derrepente do nada, como por encanto, ela sai da tela do virtual e vem ter com ele, passa então a fazer parte de seu dia, com horas de conversa, e ainda mais o encantamento se faz presente podendo observar um ao outro, na cumplicidade de suas palavras e pensamentos...E cada vez mais o pensamento e o desejo de estar juntos torna-se uma consequência, com frase e coloquial poético, o encantamento se solidifica, tornando assim o ser, em um ser apenas.A cada momento a certeza, e cada certeza o momento...mágico envolvente refletindo dentro de dois seres, o especial de ambos, a troca de olhares, o toque das mãos, à suavidade dos sonhos, e disponibilidade do coração e desejo, à vontade corpo...e docilidade da alma , faz o momento real de encontro e a fragilidade do amanhecer, refletindo assim...à alma e o corpo, em um só instante do até sempre, ser eterno...


Cláudia Aparecida Franco de Oliveira


Rio de Janeiro

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Peso


Alma cativa

Retalha o véu

Sonho bandido

Chora o mel

Pássaro cativo

Ferida alma

Mas um sonho bandido

Contem a calma

Laços de carne

Invoca o desejo

Tranquila alma

Reluta o medo

O medo do nada

Por parte a fazer

Desejo de falha

Dilacerado, Ser!

Ah...corre o tempo

Sem nada fazer

Pasta de massa humana

Detalhes do prazer

Chora peito calado num grito sufocante de horror

Despede de fonte viva

Deixando de lado o sonho

Passos em passos, o que fazia por amor!


Cláudia Aparecida Franco de Oliveira

Recreio dos Bandeirantes

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Lágrimas


Cercam o firmamento

Precipitam o lamento Instigam o interior.


Confundem com a mente

Proliferam o inconsciente

Do Ser superior


Animal ferido

Por medo, solta grito

Atenua o pavor


Ingênua situação

Sente falta do furor

Alivia o Amor


Precipita à ilusão

Ah! instigado Ser!

Chora, lamenta


Adormece...

E do nada manifesta

No terror da madrugada


Como lixo na calçada

Espera, retrata, o extenso pavor!


Cláudia Aparecida Franco de Oliveira

Rio de Janeiro

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Beijo Roubado


Lançado desafio

Meu beijo é diferente

Aceito o ato Tudo flui derrepente

Preparo-me para noite sem saber como vai ser

Começa à música
Meu corpo a mexer

Dança que dança

Ao som de Dj

Baila balança

Libero minha lei

Um passeio pelo local

Por ti sou abordada

Entre luzes e refletores

Você e eu posicionados

No toque perfeito

De lábios e beijo,

No rosto...

E do nada acontece, sou ousada, roubo-lhe um beijo

Beijo de apaixonados

Com gosto de quero mais

Tivemos outra chance

E outra noite se faz

Com beijos de amantes...
Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Rio de Janeiro

terça-feira, 6 de maio de 2008

Eu choro!


Por cada vida que sinto que parte

Por cada filho que perde sua mãe

Por cada amor desfeito

Por cada beijo que não dei

Por cada lágrima que derramei

Por cada sentido que não tive

Por cada criança que vi morrer

Por cada sonho que não realizei

Por cada partida, que não cheguei

Eu Choro!

Por todas às vezes que te beijei

Por ter saudades do que passei

Por cada por de sol que não vi

Por cada lua que deixei

Por cada passo que dei ou que deixei de dar

Por ter errado muitas vezes..e outras ter tido acerto!

Por falta de objetivo e por ter em excesso

Por falar teu nome quando estou só

Eu choro!

Pela falta que você me faz

Pelo cheiro de tua pele nuaP

elo olhar de tua vontade nítida

Pela vontade de tua vida.

E por toda despedida...eu choro!


Cláudia Aparecida Franco de Oliveira

Rio de Janeiro